quarta-feira, 25 de junho de 2008

Comemorações de Casamento

A palavra Boda, que significa comemoração, é designada para comemorar aniversário de
casamento em determinados anos. Aqui no Brasil, as bodas de prata (vinte e cinco anos) e de
ouro (cinqüenta) são as mais conhecidas e comemoradas. Eis a relação das comemorações de
casamento.

Bodas de Papel - 1 ano
Bodas de Algodão - 2 anos
Bodas de Frutos/Flores - 3 anos
Bodas de Cera - 4 anos
Bodas de Madeira ou Ferro - 5 anos
Bodas de Açúcar ou Perfume - 6 anos
Bodas de Lã - 7 anos
Bodas de Papoula ou Bronze - 8 anos
Bodas de Vime ou Cerâmica - 9 anos
Bodas de Estanho ou Alumínio - 10 anos
Bodas de Aço - 11 anos
Bodas de Seda ou Linho - 12 anos
Bodas de Junquilho ou Renda - 13 anos
Bodas de Marfim - 14 anos
Bodas de Cristal - 15 anos
Bodas de Safira - 16 anos
Bodas de Rosa - 17 anos
Bodas de Turquesa - 18 anos
Bodas de Cretone - 19 anos
Bodas de Porcelana - 20 anos
Bodas de Prata - 25 anos
Bodas de Pérola - 30 anos
Bodas de Musseline ou Coral - 35 anos
Bodas de Rubi - 40 anos
Bodas de Platina - 45 anos
Bodas de Ouro - 50 anos
Bodas de Esmeralda - 55 anos
Bodas de Diamante - 60 anos
Bodas de Cobre - 70 anos
Bodas de Brilhante ou Alabastro - 75 anos
Bodas de Carvalho - 80 anos

Vestido

A cor branca do vestido de noiva só foi popularizada no século XIX, no casamento da Rainha Vitória. Ela lançou a moda que permanece até os dias atuais. Antes disso, não havia cor específica para a cerimônia; a cor mais usada era o vermelho, que simbolizava “sangue novo” para a continuação da família. O branco acabou sendo o preferido, por simbolizar a castidade e
a pureza.

Noivo Não Pode Ver a Noiva Vestida para a Cerimônia Antes do Casamento

É uma tradição milenar praticada por quase todos os povos. Em alguns países árabes, o casamento, especialmente dos muçulmanos, ainda hoje é celebrado entre o pretendente e o pai da noiva (esta aguarda em outra sala). Somente depois da celebração do casamento pelos homens é que a noiva se encontra com o futuro marido. A tradição também ensina que o homem não deve tocar em nenhum pertence da noiva, para não quebrar o encanto do matrimônio. Pode-se tocar apenas em objetos de vidro e ouro.

Noiva do Lado Esquerdo do Noivo

Durante a celebração do casamento, a noiva se posiciona no lado esquerdo do noivo. É uma tradição que remonta à Idade Média: se algum homem tentasse “roubar” a futura esposa do noivo, este a defenderia com a espada, usando o braço direito para o combate. Outros dizem que, quando a noiva fica no lado esquerdo, afasta o risco da infidelidade.

Flores

As flores de laranjeira são usadas porque os nossos antepassados as consideravam um talismã para assegurar tanto uma família numerosa como a felicidade nupcial.

Os antigos romanos tinham o costume de atirar flores no trajeto da noiva, acreditando que as pétalas fariam a noiva ter sorte e dar carinho ao marido.

Bolo

O bolo sempre desempenhou um papel muito importante nas festas de casamento. Antigos romanos partiam um bolo na cabeça da noiva para simbolizar fertilidade ou abundância. Muitas outras culturas jogavam trigo, farinha ou bolo na cabeça da noiva e depois comiam os restos para terem sorte. Os primeiros britânicos assavam cestos feitos com biscoitos, que os convidados levavam para casa, ao final da cerimônia. Os noivos tentavam se beijar sobre estes pedaços.

O costume do “bolo da noiva” veio da França. Conta-se que um cavalheiro francês assistiu a um casamento inglês no qual o noivo e a noiva se beijavam por cima de uma mesa cheia de doces. Voltando ao seu país, achou mais interessante fazer, em vez de montes de doces, um só bolo modelado e confeitado.

Beijo

O primeiro beijo trocado pelos noivos no encerramento da cerimônia teve diversos significados ao longo dos tempos. Muitas culturas acreditavam que o casal trocava espíritos na respiração e parte de suas almas também eram compartilhadas.

O beijo nupcial que se pratica em alguns países teve a sua origem na época feudal. Significa uma homenagem que o noivo fazia à família da noiva.

Arroz

Uma das mais antigas tradições de casamento, o costume de jogar arroz originou-se com os antigos hindus e chineses. Nessas culturas, o arroz era símbolo de frutificação e prosperidade. Acreditava-se que o lançamento de arroz nos noivos após a cerimônia era um oferecimento de fertilidade. Comer arroz e outros grãos garantia saúde, riqueza e felicidade ao jovem casal.

Alianças

A palavra aliança surgiu por volta do século XV, provavelmente em Provence, na França.
Mary de Burgundy foi a primeira noiva da história a usar uma aliança como sinal de amor e
união duradoura. A iniciativa de presenteá-la com um anel de diamantes foi de seu noivo, o
Arquiduque Maximilan da Áustria, em 1477.
A forma circular do anel, sem começo nem fim, seria um prenúncio da continuidade do amor e devoção ao longo da vida do casal.
No plano esotérico, a aliança possui poderes mágicos. É a protetora simbólica da união.
Colocar um anel no dedo de outra pessoa significa aceitar o dom de outrem como um tesouro
exclusivo.
O costume de usar o anel no dedo anelar da mão esquerda parece ligado a uma crença antiga.
Acreditava-se que nesse dedo existia uma veia que ia direto para o coração. O dedo anular
esquerdo tornou-se, assim, o dedo da aliança de casamento em diversas culturas.

VÉU E SEUS MISTÉRIOS

A história envolvida na evolução do véu é variada e interessante. Desde então se tornou peça
fundamental onde acentua toda a beleza do vestido. Depois de muito pesquisar, veja o que
conseguimos descobrir.
Na tradição Bíblica.
Alguns dizem que a tradição de véus data da Bíblia. Na história de Jacó no Antigo Testamento
(encontrado no livro do Gênesis 29), seu sogro, Labão, engana Jacó em entregar uma filha no
lugar de outra. Por causa do véu pesado sobre a face da noiva que não esteve levantado até o final da união estivesse completa, Jacó casou-se com Lia, mais velha em vez do Rachel nova e bonita. Rachel era seu amor verdadeiro, ele trabalhou por sete anos para se casar com
Rachel, mas no dia foi enganado. A história resultou também na prática onde a noiva entra
com o véu para a cerimônia e o noivo levanta o véu antes do beijo.
Na antiga Roma.
Em referência à deusa greco-romana Vesta, protetora do lar, simbolizando a honestidade e a
virgindade, virtudes imprescindíveis para uma boa prole e a continuação do “sangue”, segundo
os costumes da época. Nenhuma noiva entrava sem o véu.
Tradução - Hijab (véu), quer dizer, em árabe, "o que separa duas coisas". O véu da noiva
significa separar-se da vida de solteira, para entrar em uma nova vida; a de esposa;

Buquê dos Sonhos

Quando toca a marcha nupcial e abrem-se as portas, imaginamos a entrada da noiva, mas nem
por um segundo pensamos que quem entra antes da noiva é o buquê. Peça primordial no casamento, o buquê surgiu na Grécia como proteção ao mau olhado, mas hoje além dessa tradição a beleza representada por ele faz sua presença indispensável. O que deixa as noivas mais confusas é a escolha do modelo e flor que deve ser usada.

A Origem do buquê de noiva



Saiba as origens da tradição da noiva carregar seu buquê (bouquet). A tradição do buquê é um símbolo da vida, pois está ligada à fertilidade (já que as flores são os órgãos reprodutivos das plantas). Para os antigos gregos e romanos, o buquê era feito com uma mistura de alho, ervas e grãos. Esperava-se que o alho afastasse maus espíritos e as ervas ou grãos garantiam uma união frutífera. Os antigos romanos costumavam atirar flores no trajeto da noiva, pois acreditavam que as pétalas fariam a noiva ter sorte e dar carinho ao marido. Na Europa, durante a Idade Média, os arranjos começaram a tornar-se mais sofisticados, devido à chegada de flores exóticas. Na época Vitoriana, era impróprio declarar abertamente seus sentimentos, criou-se então a “Linguagem das Flores” para demonstrar suas intenções sem falar uma palavra sequer. Os buquês passaram a ser escolhidos por causa do significado das flores. Na antiga Polônia, acreditava-se que, colocando açúcar no buquê da noiva, seu temperamento se manteria "doce" ao longo do casamento. Antigamente havia o hábito de guardar o buquê sob uma redoma de vidro, exposto sobre algum móvel na sala ou na cômoda do quarto.